Infância Missionária 168 anos Em entrevista secretário da Infância e Adolescência Missionária, padre André, fala da trajetória da IAM no Brasil e no mundo

Com que objetivos nasceu a Obra da Santa Infância?
A Infância Missionária nasceu com as motivações trazidas pelos missionários que estavam na China e que já contavam com a Pontifícia Obra da Propagação da Fé que se fundamentava no tripé oração, sacrifício e solidariedade. A França continuava mantendo relações públicas, comerciais e religiosas com a China e muitas crianças eram dizimadas e morriam sem ter recebido o batismo. Surge a Obra da Santa Infância idealizada pelo bispo Dom Carlos de Forbin Janson e com a colaboração da leiga Paulina Jaricot com o objetivo de salvar as crianças que morriam sem nunca ter ouvido falar de Jesus. Vale lembrar que na França se difundia a devoção ao Menino Jesus e daí se tira a obra da Santa Infância de Jesus que se tornaria o primeiro trabalho da Igreja Católica que desperta o protagonismo das crianças.

NOSSOS MISSIONÁRIOS...


Tinha uma invejável disposição física e um jovem coração que se contrapunham aos setenta anos, de uma vida intensa.
Tinha também, a infinita capacidade de organização social, de levantar bandeiras em defesa da vida. Afinal, essa era a sua missão, assim anunciara o anjo. Mas, ele se enganou ao sussurrar que este cargo era pesado para mulher. Não para Dorothy, que conduzia as suas bandeiras com firmeza e paz de espírito. Todavia, a sua luta e as suas bandeiras, se tornaram pesadas para algumas pessoas. Talvez aquelas que ao nascer nenhum anjo lhes anunciou mensagens de Paz, de Amor, do Perdão, da Justiça, da Partilha, se anunciou, elas esqueceram-nas completamente.
Pensamos que por isso, essas pessoas não suportavam as vozes e as bandeiras erguidas em defesa da vida e de uma sociedade mais justa e fraterna. E munidos de poder e de frias armas, derrubaram por terra, a entusiástica guardiã e defensora daqueles que não tinham voz.  Esta parte o anjo esqueceu de avisar... Portanto, anunciamos aos céus, ao anjo e aos homens e mulheres de boa vontade, que as bandeiras propagadas por Dorothy devem continuar erguidas e flamejantes, mostrando que sua vida e sua luta permanecem presentes no meio do povo que ela tanto amou e defendeu.
Altamira, 12 de Fevereiro de 2008.

Ivonete Coutinho – UFPA/Campus Universitário de Altamira
 

Deus não quer o mal, mas se o permite é por um bem maior, diz Papa

“Diante de sofrimentos e de lutos, a autêntica sabedoria é deixar-se interpelar pela precariedade da existência e ler a história humana com os olhos de Deus, o qual, querendo sempre e exclusivamente o bem de seus filhos – por um desígnio insondável do seu amor – certas vezes permite que sejam provados pela dor, para conduzi-los a um bem maior”.

O Papa assegurou aos fiéis que “diante do pecado, Deus se revela misericordioso e não cessa de chamar de novo os pecadores a evitarem o mal, a crescerem em seu amor e a ajudarem concretamente o pobre desamparado, para viver a alegria da graça e não ir ao encontro da morte eterna. Mas a possibilidade de conversão exige que aprendamos a ler os fatos da vida na perspectiva da fé, isto é, animados pelo santo temor de Deus"  

História da Infância Missionária



A Pontifícia Obra da Infância Missionária foi fundada por Dom Carlos Forbin Janson, Bispo de Nancy, França, no ano de 1843.

Essa atividade missionária com as crianças foi motivada pelas cartas e notícias que missionários, principalmente da China, escreviam contando a realidade triste e dura das crianças naquelas regiões: doenças, mortalidade, analfabetismo, abandono...

A finalidade desta Obra ‚ suscitar o espírito missionário universal das crianças e adolescentes, desenvolvendo seu protagonismo na solidariedade e na evangelização e, por meio delas, em todo o povo de Deus: "Ajudar as crianças por meio das crianças", ou "criança evangeliza e ajuda criança", foi o grande lema do Bispo fundador.
Esta obra ‚ pois, um serviço em favor da animação, formação e comunhão missionárias das crianças e de seus animadores, para que cooperem na evangelização universal, especialmente das crianças de todo o mundo, e na solidariedade, partilhando os bens materiais.

O mais importante na vida é escutar a Palavra de Deus, explica Papa Bento XVI

  

O pátio interno da residência pontifícia de Castel Gandolfo, onde o Papa Bento XVI passa alguns dias de repouso, ficou pequeno para acolher os inúmeros turistas e peregrinos para o Ângelus deste domingo, 18.

 Acolhido com muita festa, o Santo Padre se dirigiu principalmente aos fiéis do hemisfério norte, que se encontram de férias, em pleno verão. "Também as atividades pastorais ficam reduzidas, e eu mesmo suspendi por um período as audiências", disse o Papa, afirmando se tratar, portanto, de um momento favorável para dar o lugar àquilo que efetivamente é mais importante na vida, ou seja, a escuta da Palavra do Senhor.
 Isso fica claro na narração do Evangelho deste domingo, no célebre episódio da visita de Jesus à casa de Marta e Maria.
 Maria se senta aos pés de Jesus e o ouve, enquanto Marta está muito atarefada com afazeres domésticos, devido certamente ao hóspede excepcional. Depois, Marta, evidentemente ressentida, não resiste mais e protesta, sentindo-se também no direito de criticar Jesus: "Senhor, a ti não importa que minha irmã me deixe assim sozinha a fazer o serviço? Dize-lhe, pois, que me ajude".
  Jesus, ao invés, com grande calma, responde: "Marta, Marta, tu te inquietas e te agitas por muitas coisas; no entanto, pouca coisa é necessária, até mesmo uma só. Maria, com efeito, escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada" (Lc 10,41-42).
  A palavra de Cristo é claríssima, diz o Papa: "Nem desprezo pela vida ativa, nem tampouco pela generosa hospitalidade; mas um chamado nítido ao fato de que a única coisa realmente necessária é outra: ouvir a Palavra do Senhor; e o Senhor, naquele momento, está ali, presente na Pessoa de Jesus! Todo o resto passará e nos será tirado, mas a Palavra de Deus é eterna e dá sentido ao nosso agir cotidiano".
  Essa narração, afirma Bento XVI, é muito significativa no período das férias, porque evoca o fato de que a pessoa humana deve sim trabalhar, empenhar-se nas ocupações domésticas e profissionais, mas necessita antes de tudo de Deus, que é luz interior de Amor e de Verdade.
  "Sem amor, inclusive as atividades mais importantes perdem valor e não dão alegria. Sem um significado profundo, todo o nosso fazer se reduz a ativismo estéril e desordenado. E quem nos dá o Amor e a Verdade senão Jesus Cristo? Aprendamos, portanto, a ajudar-nos uns aos outros, a colaborar, mas antes disso, a escolher juntos a melhor parte, que é e será o nosso bem maior."

“O missionário deve sentir as dores do mundo na Semana Santa”, disse padre Sávio

“Quando falamos na Semana Santa pensamos logo na Paixão de Cristo que sofreu 2 mil anos atrás nas mãos dos judeus, e que ele continua sofrendo hoje nas mãos das pessoas que vivem no mundo. O Cristo continua sendo crucificado, condenado, continua sendo torturado através das vítimas das guerras e dos conflitos. Para nós, missionários, é fundamental manter essa ligação com os povos porque para nós é preciso que o mundo seja visto como uma só família”.